Mostrar mensagens com a etiqueta elvira roca rey. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta elvira roca rey. Mostrar todas as mensagens

15 março 2018

elvira roca rey


Me levanté para orinar en el jardín
cuando vi la noche tan cuajada de estrellas
me quedé iluminada cual una luciérnaga
no debí nunca moverme de aquel centímetro de tierra
donde se posaron mis azules patas
donde mi orina fluía armoniosa
silbo dorado sobre el pasto
en la noche embalsamada de floripondios
las blancas campánulas cayendo en cascada cerca de mi cuello
su ardoroso perfume perturbando mis sentidos
y una viuda negra tejiendo sigilosa la trama de nuestro destino
deslizándose por las constelaciones
entre las ramas del sueño.

Levantei-me para mijar no jardim
quando vi a noite coalhada de estrelas
fiquei iluminada como um pirilampo
não me devo ter movido nunca desse centímetro de terra
onde pousaram as minhas patas azuis
onde a minha urina fluía harmoniosa
silvo dourado sobre o pasto
na noite embalsamada de floripôndios
as brancas campânulas caindo em cascata ao pé do meu pescoço
o seu ardente perfume perturbando os meus sentidos
e uma viúva negra tecendo silente a trama do nosso destino
deslizando pelas constelações
entre a ramagem do sonho.