Mostrar mensagens com a etiqueta maría meleck vivanco. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta maría meleck vivanco. Mostrar todas as mensagens

01 junho 2011

maría meleck vivanco


VESTIDOS DE ENTRE CASA

Mundo llegó a mi boca, como una red espesa de frutillas. Hubiera querido despedirme. Incendiar todo lo que dejaba entonces. En lágrimas abiertas con llaves de amaranto, como si el desatino fuera conspiración, danzar inagotable, soterrado desvelo, un archipiélago trizado y escondido.
Yo iba lamiendo azufre de los montes. Mi desvarío, era morada cripta pegajosa, ramos de austeridad y sobresalto, sol que gozaba sobre frondosos párpados de arena.
Luego vendrían los arrebatos de la lluvia. Las confidencias. Luctuosos vestidos de entre casa, tapando hacia mis ojos los crespones. Regresados de un faro. En el transmundo de un abrazo desecho de cumplidos

De maleficios para el placer, alevosamente desangrado.



VESTIDOS DE ANDAR POR CASA

Mundo chegou à minha boca como uma espessa rede de morangos silvestres. Gostaria de me ter despedido. Incendiar tudo o que então deixava. Em lágrimas abertas com chaves de amaranto como se o desatino fosse conspiração, inesgotável dançar, soterrado desvelo, um arquipélago esmigalhado e escondido.
Eu ia lambendo o enxofre dos montes. O meu desvario era morada cripta pegajosa, ramos de austeridade e sobressalto, sol que gozava sobre frondosas pálpebras de areia.
A seguir viriam os arroubos da chuva. As confidências. Lutuosos vestidos de andar por casa tapando até aos meus olhos os crepes. Regressados de um farol. No outromundo de um abraço desfeito de cumpridos

De malefícios para o prazer, aleivosamente exangue.