Un perejil entre
mis dientes
Recuerdo
cuando era libre y no te conocía
aún
no vomitabas mi cuerpo con tu presencia,
podredumbre
en evolución.
A
veces mi garganta,
oficina
criminalística,
trata
de juzgarte
pero
no hay burocracia que resuelva
el
sistema de tu mentira,
tu
sujeto de engaño,
ni
las dudas.
¿Cómo
condenar a un mediocre convencido?
Fuiste
un perejil entre mis dientes
Me
negué a verte y cotejar mi sonrisa
-bastaba
con ver el filo de un cuchillo-.
Aunque
se notara la mancha, era el amor a la fe
sino
no explico mi pérdida de tiempo.
La
honestidad corrió para salvarse de tu boca
¿Cómo
resolver hasta dónde llega
tu
discapacidad vincular?
Que
no elegiste la presa, que nunca decidís
¿Qué
le hace creer a un mono que no elige donde acicalarse?
Hoy
renuncia el fiscal que abortó tu caso
voz
del ceño que agotó la indagación
La
última pregunta que hizo fue
si
siempre resultó tan difícil curarse de una peste.
Uma salsa entre os
dentes
Lembro-me
de estar livre, de não te conhecer
ainda
a tua presença não vomitava o meu corpo
podridão
em processo.
Às
vezes a minha garganta,
oficina
criminal,
defere
o teu julgamento
mas
não há burocracia que resolva
o
sistema da tua mentira,
o
teu sujeito de engano,
ou
as dúvidas.
Como
condenar um medíocre convencido?
Foste
uma salsa entre os meus dentes
Neguei-me
a ver-te e a cotejar o meu sorriso
-bastava
ver o gume de uma navalha-.
Embora
se notasse a mancha, era o amor à fé
o
que explicava a minha perda de tempo.
A
honestidade correu para se salvar da tua boca
Como
decidir até onde chega
a
tua incapacidade vincular?
Que
não escolheste a presa, que nunca decidiste
Em
que acreditará um macaco que não escolhe onde se embonecar?
Hoje
demite-se o inspetor que abortou o teu caso
voz
do cenho que esgotou a indagação
A
última pergunta que inscreveu questionava
se
foi sempre tão difícil livrar-se de uma peste.