Mostrar mensagens com a etiqueta valeria flores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta valeria flores. Mostrar todas as mensagens

29 dezembro 2009

valeria flores


la chica trueno


apenas
inhaló el aire urbano, un estupor de
mundo crudo se inyectó
salvaje

nacer un día de tormenta
almacena los temblores

sus genitales hablaron la ley, el sexo
se escribió entre humedades y sangre

un flash de luz en el cielo plomizo, señaló
sus ojos abiertos de animal, azuzando
luciérnagas de hielo en la noche

su primer sonido fue el trueno,
abrió la boca y adivinó
el escenario de futuras guerras

las menudencias fueron bocado
sabroso en su dieta de murmullos,
la expectación, el método
de sobrevivencia

estaba dicho, se le imputó
estremecer lo humano



a rapariga trono

mal
inalou o ar urbano, um estupor de
mundo cru injectou-se
selvagem

nascer um dia de tempestade
armazena os tremores

os seus genitais falaram a lei, o sexo
foi escrito entre humidades e sangue

um flash de luz no céu plúmbeo, assinalou
os seus olhos abertos de animal, atiçando
pirilampos de gelo na noite

o seu primeiro som foi o trono
abriu a boca e adivinhou
o cenário de futuras guerras

as minudências foram um pedaço
saboroso na sua dieta de murmúrios,
a expectactiva, o método
de sobrevivência

estava dito, imputou-se-lhe
estremecer o humano